quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Para especialista, Romário não quis mascarar dopante

Além da defesa que o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, está preparando para absolvê-lo no caso de doping por ingestão da substância finasterida, Romário ganhou o apoio de Eduardo de Rose, médico membro da Agência Mundial Antidoping, para convencer o STJD de que é realmente inocente.
O médico afirmou não acreditar que o atacante tenha usado a substância para mascarar a utilização de outro agente dopante. Ela é encontrada em remédios que comabatem a calvície.
"Essa susbstância é considerada um agente mascarante, principalmente para o uso da nandrolona (esteróide anabolizante), mas, como simples observador, tenho a dizer que não se encaixa no perfil do Romário", comentou.
Para o médico, o comportamento do jogador em campo prova que ele não se dopa para jogar futebol. "O Romário não tem como característica a velocidade. Se ele fosse usuário de nandrolona ou um produto para mascarar algo deste tipo e se beneficiar, teria outro tipo de corpo e correria muito mais, chutando com mais força", explicou. "Todos sabem que ele fica mais parado na área e, invariavelmente, coloca a bola para dentro", observou.
O especialista dá, assim, alguns argumentos que poderão ser usados pelos advogados na defesa do artilheiro. O julgamento está marcado para o dia 18 no STJD.

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